segunda-feira, 27 de maio de 2013

Rute Martins


CRIME NA ESCOLA


Tudo começou no dia em que as escolas de Azeitão se juntaram numa reunião de alunos. Tudo estava calmo, mas de repente um sujeito estranho e magro começou a olhar para um grupo de raparigas: Rute, Joana e Karla. Elas eram um grupo unido que nunca se separavam; eram as melhores amigas.
No dia seguinte havia reunião de pais e elas eram as únicas que estavam na escola. Viram outra vez aquele moço que nunca tinham visto e logo ficaram a tremer de medo. Rute e Karla, como eram as mais valentes, logo decidiram ir falar com ele.
Karla, como o achou, começou a falar com ele e foram dar uma volta à escola. Passada uma hora, Rute e Joana foram à procura da amiga que nunca mais chegava. Entretanto a reunião de pais tinha acabado. Rute e Joana, aflitas, foram para perto de mãe de Karla e disseram-lhe:
-A sua filha desapareceu.
Desesperada respondeu:
-Como, como? Onde estava na última vez em que a viram?
-Não sabemos ao certo; só nos lembramos de que ela foi dar uma volta á escola. – Não contaram tudo para não tramar a amiga.
De repente a mãe da Karla desmaiou e foi parar ao hospital. Quando acordou, assustada de ver tantas caras estranhas à volta dela, deu um grito e disse que queria a sua filha. Mas, como isso não era possível, explicaram-lhe que a filha não se encontrava disponível, porque tinha sido raptada.
Na segunda-feira, Rute e Joana foram para a escola, mas com medo de que aquele sujeito voltasse a aparecer.
Quando saíram da escola às dezoito e trinta, viram no portão aquele homem e ficaram todas arrepiadas. Foram a correr para casa, mas o homem perseguia-as.  Até que o sujeito as alcançou; tapou-lhes a cabeça e enfiou-as dentro de um carro, que elas já não conseguiam ver.
O carro começou a andar numa velocidade extremamente rápida. Pararam num lugar muito estanho, onde havia um barracão enorme. Os bandidos (só então repararam que era mais de que um sujeito) puseram-nas lá dentro e tiraram-lhes o carapuço. Repararam que Karla estava lá, abraçaram-se e todas choraram. Até que os sujeitos apareceram para lhes dar de comer. Aproveitaram para tratá-las mal. Depois deram-lhes um telefone para pedirem um resgate aos pais. Os ladrões pediram cem mil euros.
Os pais juntaram o dinheiro e foram levá-lo à Praça da Alegria, em Sintra, em troca das filhas. O que os raptores não sabiam era que eles (os pais) vinham acompanhados pela polícia, que estava escondida no local.
Quando os pais das meninas foram entregar o dinheiro, a polícia agiu. Os ladrões tentaram escapar mas não conseguiram.
Uma semana depois, os pais das miúdas contrataram uns detectives para descobrir a vida daquele sujeito que tinha começado tudo. Os detetives chamavam-se Ricardo Gonçalves e Sílvia Farinha, mais conhecidos por Gonças e Farinha.
Passado um tempo, Gonças e Farinha descobriram que o sujeito já tinha sido preso pelo mesmo crime de que elas tinham sido vítimas.
Os bandidos foram julgados e foram condenados a trinta e cinco anos de cadeira.
Durante esses anos, Rute, Karla e Joana sabiam que estavam salvas desses sujeitos.

  
                             Fim

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