O
enigma da droga
Numa sexta-feira à tarde, Catarina, Mariana e Afonso
estavam no recreio. Andavam às voltas na escola. De repente deram de caras
com um amigo que estava desmaiado no chão. Ao mesmo tempo viram uma pessoa de
que não distinguiram a cara, porque estava tapada com uma máscara preta.
Quando saíram da escola três amigos encontraram uma
máscara no chão, cheia de erva. Catarina levou-a para casa e no dia seguinte
levou-a para a escola. Foi aí que tudo começou. Catarina, Mariana e Afonso
começaram a tentar resolver o enigma, começando por suspeitar de várias pessoas,
a começar pelo professor Luís, porque tinha andado muito em baixo:
- Então, prof. Luís, tem estado ultimamente muito em
baixo… Podemos saber o que se passa? - perguntou a Catarina com ar de
desconfiada.
- Não é nada demais. O problema é que tenho dado
muitas aulas! - afirmando o prof. Luís com cara de aborrecido.
- Mas, “setor”, não perdeu nada?- interrogou Afonso.
- Não, não perdi nada, felizmente.
- “Ok”- disseram em coro os três.
Catarina,
Mariana e Afonso não ficaram convencidos, adicionando o seu nome no livro dos
suspeitos.
- Quem se segue na lista para se interrogar?-
perguntando Afonso.
- A próxima é a Ana. Ela também tem estado muito em
baixo. - disse a Mariana.
- Podes entrar, Ana. - gritou a Catarina.
- Então estamos à espera do quê?- perguntou
ansiosamente Afonso.
- Olá, pessoal, querem falar comigo? Adoro
interrogatórios. É sobre animais? Português? Matemática?
- Não, Ana. Acalma-te. Este interrogatório é para
descobrirmos o caso do tráfico de droga. - declarou a Catarina, que tinha muito
jeito para acalmar as pessoas.
- Mas o que é que se passou? - inquiriu a Ana
espantada.
- Não te podemos dizer neste momento.
- Então, Ana, onde estiveste último intervalo?
- Eu não estive ao pé do Miguel (o rapaz desmaiado), nem ao
pé da grade.
- “Ok”, Ana. Por agora é tudo, podes ir-te embora. -
disse o Afonso, rindo-se da Ana por estar tão nervosa.
Entretanto,
Afonso , Mariana, Catarina ficaram indecisos.
- Acho que ela trabalha para o traficante. - dizia
Afonso.
- Porque dizes isso?- interrogou Mariana.
- Porque ela estava a dar muita cana.
- Não sei, mas pronto, já interrogamos as pessoas
que nos parecia mais suspeitas.
No dia seguinte os amigos foram para escola mais
cedo, parar ver se entravam a essa hora. Passado algum tempo, ouviram barulho.
- O que foi isto? - indagou Afonso assustado.
Os amigos foram ver. Quando lá chegaram, descobriram
quem era. Era a funcionária mais calminha da escola.
Eles ficaram espantados, porque não
podiam imaginar como ela tinha sido capaz, uma pessoa tão calminha e simpática.
- É melhor ir fazer um interrogatório à funcionária.
Ela pode não ter feito aquilo de propósito. Pode ter sido obrigada. - sugeriu a
Mariana um pouco triste com o ato da funcionária.
Foram
ter com ela e começaram a interrogá-la.
- Como foi capaz de fazer aquilo? - interrogou
a Catarina.
- De fazer o quê? - estranhou a funcionária,
com ar de santinha.
- Não se arme em santinha. A senhora sabe
muito bem do que estamos a falar. - afirmou o Afonso, já pelos cabelos.
- Ok, ok, admito. Fui eu. Eu estou a passar
muitas dificuldades e não sei o que fazer.
Enquanto falavam, entrou um polícia pela a
porta adentro dizendo:
- Você está a passar muitas dificuldades em
casa e também vai passar dificuldades na prisão.
Tudo ficou resolvido. Os detectives receberam
uma recompensa e ficou tudo bem.
Gustavo
Guerreiro nº11 e Ana Pereira nº3 6ºD
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