quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Matilde Figueira



A NOITE ESTRELADA, de Van Gogh

Este quadro,
cheio de espirais amarelas 
como ondas no mar azul 
durante um dia de sol,
parece um torre.

Estas espirais...
Que grande confusão!
Parecem vento
nas grandes tempestades.

A lua parece o sol
como a noite parece o dia, 
como aquela pequena estrela 
parece uma lâmpada gigante.


Lourenço Silveira



Os peixes desaparecidos

        Era uma vez uma varina que vendia peixe no mercado. Ela era a favorita do dono da peixaria. Um dia foi lá um homem africano comprar peixe. Como o mercado era na rua, havia muito barulho e por isso o homem teve de gritar com a varina:
            -Olhe, eu quero duzentos gramas de camarão e uma cabeça de garoupa.
            A varina foi buscar os camarões e, com uma guilhotina, cortou uma cabeça de garoupa.
            -Muito obrigado. – Agradeceu a varina.
            - Olhe, eu nunca perguntei isto a nenhuma varina, mas será que há peixes carecas?
            -Não, não! Sabe, por acaso havia, mas caiu em cima deles um tijolo. Não sei se o peixe se estragou. Quer vir procurar comigo esses peixes?
            -É claro que sim! - respondeu o homem.
            Então lá foram eles ao armazém do mercado. O que eles não sabiam era que o dono da peixaria os tinha roubado. No início, não aparecia nada, mas depois ouviram um som que parecia de barbatanas a bater em plástico. Eles lá foram e eram os peixes que estavam a fazer esse barulho. Estava lá o dono, que afirmou com ironia:
            -Ora, ora quem é ela! A minha peixeira favorita… Eu digo isto porque tu és demasiada inteligente, mas afinal mas afinal estou enganado. Devias ter ficado quietinha no teu lugar. Agora vais ser despedida.
            - Você está preso! - disse o africano – Sabe, eu sou polícia.

            E homem foi preso porque traficava peixes raros. Guardaram os peixes num aquário e alimentaram-nos. Os peixes fizeram uma bela digestão.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ana Bárbara Cortes e Bárbara Lopes



Podemos oferecer às pessoas que nos rodeiam felicidade quando as ajudamos naquilo que não percebem.

Também lhes podemos oferecer amor, sendo bondosos e compreensivos.
Podemos ser bondosos se não formos egoístas. Devemos partilhar sempre, mas só com as pessoas em quem temos confiança.

Ao mundo podemos oferecer amizade quando não desprezamos nada nem ninguém.

Podemos oferecer às pessoas amor, sendo amigos, educados e prestáveis.

Podemos dar às pessoas confiança quando as fazemos sentir seguras e confiantes.

Duarte Bruschy


AS MELHORES OFERTAS


Podemos oferecer a felicidade estando com os outros, respeitando as suas ideias e aceitando os seus defeitos e qualidades.

Podemos oferecer a harmonia não desrespeitando os outros, não tendo inveja de como as outras pessoas são e não pensando sempre em nós próprios.

Podemos oferecer a compaixão não gozando os outros quando cometem erros ou quando se magoam.

Podemos oferecer a paz fazendo com que os outros se sintam bem connosco e que possamos sempre consolá-los quando eles precisam.

Podemos oferecer o amor amando todos da mesma maneira e não excluindo os outros só porque não pensam da mesma maneira.

Maria Eduarda Correia (5º E)

UM CIDADÃO ATIVO

As regras do bom cidadão são muito úteis. Estas regras contribuem para uma correta cidadania. A história que se segue fala sobre um menino que sempre teve esperanças em construir uma sociedade melhor, pois esta estava longe de ser exemplar.
Era uma vez uma menino chamado João. O João ia para a escola quando viu uma cadela a ter cinco cachorrinhos, mas sem condições para os tratar. O João levou a cadela e os bebés ao veterinário da cidade, onde mais tarde puderam ser tratados cuidadosamente e adotados.
No outro dia, o João não foi à escola mas ao supermercado. Encontrou um sem-abrigo. Com pena do pobre homem, ofereceu-lhe uma manta, para não ter frio, comida para mais de um mês, livros para ler e muito mais. Deixou assim o pobre homem cheio de bens essenciais à vida humana.
O João vivia numa cidade, porém poluída. Por isso, o João dedicava os seus fins de semana a limpar a sua rua, deixando-a assim sempre a brilhar. A família do João também tinha uma casa no campo e ele ajudava as suas vizinhas já idosas a limpar a rua, a trabalhar a terra, a fazer o pão...
O exemplo do João é só um exemplo de cidadania ativa. Existem muitos mais. Tu só tens de ser um deles!

Diogo Lopes (5º G)



O PÁSSARO NA CABEÇA

É um poema interessante, cheio de rimas e também com muitas verdades.
Todos temos muitas músicas na nossa cabeça, ou seja, temos pássaros a cantarolar músicas, umas para embalar os nossos sonhos, outras que nos fazem dançar, outras que nos fazem ficar tristes. Há também aquelas músicas que nos divertem - e queremos ouvi-las nos dias especiais.
Resumindo e concluindo, o pássaro na cabeça é sem dúvida uma enorme companhia.
Quando viajamos, muitos pássaros vemos no ar. Olhamos para o céu: lá vão eles felizes e contentes. Uns voam ao pé do mar, outros ao pé dos campos e outros nas cidades. Faça sol ou faça chuva, fica sempre mais agradável vermos o pássaro da cabeça a passar por nós.

Daniel Pojega (5º G)


O PÁSSARO DA CABEÇA

Cada pessoa tem dentro da sua cabeça uns pensamentos e sentimentos.
 São pensamentos de tristeza, quando sentimos solidão, dor, ignorância e mágoa, quando perdemos alguém que está perto do nosso coração, alguém que se aproveita da nossa amizade.
Mas, por outro lado, há a felicidade. Dentro de nós parece que cresce alguma coisa que nos deixa sorridentes e animados. A nossa felicidade é como se fosse uma árvore a crescer a cada momento que passa. Nesses momentos, a nossa felicidade propaga-se através do nosso corpo. Todos nós temos o dom da felicidade como um pássaro em liberdade.
O sentimento de amor que algumas vezes indica-nos felicidade e tristeza. A felicidade no amor pode dar-nos conforto, divertimento e paixão. A tristeza pode dar-nos dor e mágoa.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Lourenço Silveira


 
SER BOM CIDADÃO

Eu penso que ser um bom cidadão ativo é realizar boas ações que deem o exemplo a todas as outras pessoas.
Ao longo do tempo, tem havido muitos cidadãos exemplares, como Nelson Mandela (que reconciliou, na África do Sul, o povo branco e negro) e o papa Francisco (que está a transformar a Igreja e a tentar transformar o mundo)...Também há pessoas que se dedicam ao voluntariado e a realização de obras de solidariedade social. São igualmente um exemplo.
Em Portugal temos, entre muitas instituições de solidariedade, o Banco Alimentar Contra a Fome, a Missão Sorriso...
Temos também as paróquias que ajudam muitas pessoas, sem-abrigo, pobres, entre outros necessitados.
Todos nós podemos realizar alguma coisa, mesmo sozinhos. Podemos ajudar pessoas, colaborar nas instituições de solidariedade, dar uma parte do nosso dinheiro ou daquilo que temos, aconselhar quem precisa...
Todos podemos ser bons cidadãos ativos.

Lourenço Silveira




Quando eu diminuir serei…

 

… tão pequeno como uma pulga e a minha cor será verde-tropa. Terei quatro olhos, cinco patas, dois narizes e uma boca pequenina.

Viverei numa caixinha de fósforos rectangular, com mobília feita de folhas verdes e terei tudo para ser um pequeno bichinho feliz. Dormirei na minha cama feita de plantas e papel manteiga.

Comerei migalhas, pequenas folhas e mini-bagas.

A minha família irá pensar que eu terei desaparecido e nunca mais me irão ver

As minhas roupas serão feitas de pequenas folhas, farrapos, pequenas penas de pato, pombo…Os meus sapatos serão feitos de pedrinhas e plástico.

Poderei ir a sítios a que sempre quis ir quando quiser e quando me apetecer.