segunda-feira, 5 de maio de 2014

Lourenço Silveira




Uma bruxa muito feia
Vai-nos transformando em sapos.
Atira-nos para o caldeirão
Tratando-nos como farrapos.

Tratando-nos como farrapos,
Nem para roupas servimos.
A bruxa aperta o pescoço
E nem sabemos se fugimos.

Nem sabemos se fugimos
Deste lugar cheio de perigos.
Não temos em quem confiar

Porque temos muitos inimigos.

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