quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Lourenço Silveira



CÉZANNE

Várias árvores abanam com o vento.
As montanhas crescem de tão altas que são.
O barco corre contra as nuvens
e a terra é arenosa como o pó.

Há pouco movimento e há poucas casas.
Esta terra é tão calma que me torna sereno.

Estou no barco, vejo tudo quanto é belo.
Conduzo este quadro
como se fosse um comandante.

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