Os cães mordem nas pernas
Como as dividas à porta.
Rodeia-nos um fantasma
Que nos faz a vida torta.
Está em Portugal uma sombra
Que nos tapa a visão.
O céu fica muito escuro
E até chega um gavião.
Gavião, ave de rapina,
Que vem para nos assaltar.
O nosso amor ninguém o tira
Porque iremos sempre
voar.
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